sábado, 20 de julho de 2013

Oito profissões prometem emprego garantido

Muitas pessoas pensam em uma profissão vendo apenas o retorno financeiro e as oportunidades de trabalho. Claro que isso deve ser levado em conta, mas não é tudo. Nem sempre uma profissão que está em alta hoje permanecerá daqui a 10 anos. Além disso, não é garantido que uma carreira de prestígio trará o dinheiro esperado. Entretanto, com base no mercado e suas necessidades é possível prever quais serão as profissões que deslancharão no País. Confira abaixo oito áreas que prometem ser promissoras:

Agronegócio

O setor é muito amplo, visto que abrange todas as atividades e empresas ligadas à produção de grãos e alimentos. A indústria de máquinas agrícolas, fertilizantes e rações e as próprias plantações fazem parte dessa gama de oportunidades que os profissionais podem atuar. Com o aumento da população mundial a busca por alimentos será maior e, portanto, o Brasil promete se destacar como um grande produtor de alimentos. Com isso, os formados em Agronomia, Engenharia Agrícola, Zootecnia, Engenharia de Alimentos, Medicina Veterinária e Engenharia de Pesca prometem ter mais oportunidade de trabalho.

Construção Civil

O setor está aquecido tanto pelo investimento de obras feito pelo governo por meio do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC) quanto pela escolha do Brasil como o país para sediar a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016. Portanto, a necessidade de profissionais qualificados para atuar no mercado aumentará. Uma boa chance para os graduados em Engenharia Civil, Arquitetura, Urbanismo, Construção de Edifícios, Engenharia de Agrimensura, Engenharia Hídrica e Logística e Transportes.

Energia

Para crescer qualquer país precisa de energia. As duas principais fontes hoje são petróleo e fontes de energia renováveis. Com a descoberta da camada pré-sal, que promete deixar o Brasil na lista dos dez países com maior reserva do planeta, novas oportunidades surgirão. A busca por fontes de energia limpa também promete aquecer o setor, visto que todos os países buscam não depender mais do petróleo, fonte de energia que libera muitos gases poluentes. Profissionais aptos para buscar novas maneiras e utilizar as já existentes serão necessários. Haverá vagas para os graduados em Geologia, Biocombustíveis, Produção Sucroalcooleira e Mineração, Petróleo e Gás e em engenharias como de Petróleo, de Segurança do Trabalho, de Produção e Química.

Ensino

Com o aumento do poder de consumo da população não apenas é apenas o comércio que fica aquecido, mas a educação também. Com isso, novas oportunidades são criadas para os formados em cursos como Pedagogia, Ciências Biológicas, Geografia, História, Matemática, Letras e outras licenciaturas. Dois segmentos precisarão de funcionários, tanto a formação de professores quanto profissionais para desenvolver e fornecer novos serviços educacionais, especialmente para educação a distância.

Meio Ambiente 

O tema está em pauta na grande maioria das empresas que com o tempo passaram a buscar o desenvolvimento sustentável. Essa modalidade de negócio pretende que a natureza seja explorada de forma consciente e responsável e consiga gerar riquezas às empresas, que precisam dos materiais disponíveis no ambiente. A área cresce e o profissional que estiver inserido nesse cenário poderá ajudar empresas a se adequarem nesses padrões, controlar a poluição e elaborar formas de reaproveitar os resíduos produzidos. Profissionais graduados em cursos como Química, Biotecnologia, Engenharia Hídrica, Engenharia Florestal, Engenharia Ambiental, Ecologia, Ciências Biológicas e Gestão Ambiental terão chance nessa área.

Negócios

Os estudantes dos cursos de Administração, Ciências Econômicas, Comércio Exterior, Relações Internacionais, Gestão de Recursos Humanos e Marketing têm vagas de estágio para escolher. O motivo de todas as empresas procurarem por estudantes ou graduados nesse curso é decorrente da globalização, que fez com que todas as companhias necessitassem de pessoas capazes de cuidar dos negócios e se comunicar com o mundo inteiro.

Tecnologia 

A inovação e a competitividade entre as empresas fazem com que a demanda por profissionais que lidem com tecnologia e informática só aumentem. O ritmo com que novas ferramentas e necessidades surgem não é tão rápido quanto o de profissionais que se formam no mercado. Portanto estudantes graduados em cursos como Sistemas de Informação, Gestão de Tecnologia da Informação, Engenharia de Telecomunicações, Rede de Computadores, Ciência da Computação, Análise e Desenvolvimento de Sistemas e Engenharia da Computação tem oportunidades garantidas.

Saúde 

A preocupação com a qualidade de vida só aumenta, assim como a expectativa de vida no país. A procura por profissionais especializados em cuidado com os idosos tende a aumentar bem como novos produtos e serviços para a população preocupada em envelhecer com qualidade. O setor público está carente de mão de obra e com o aumento do poder de compra mais pessoas buscam planos de saúde, o que aquecerá a área também. Haverá oportunidades para graduados em Medicina, Gerontologia, Educação Física, Esporte e Lazer, Fisioterapia, Nutrição, Fonoaudiologia, Musicoterapia, Naturologia, Enfermagem e Farmácia.

Profissões do Futuro

A incerteza na hora de escolher um curso para prestar vestibular é grande e, na dúvida, o melhor é optar pelos cursos tradicionais, como medicina ou direito, certo? Errado. Fazer uma escolha antes de estar preparado para ela é, no mínimo, uma perda de tempo e dinheiro. Estudar em uma faculdade que não tem nada a ver com você traz decepção e mais incertezas.

O mercado está expandindo as suas áreas e o ideal é ficar de olho e ver se dá pra unir prazer e dinheiro, trocando em miúdos: se o seu curso tem a sua cara e se ele está cotado como um curso rentável do futuro. Novos cursos surgem todos os dias com o propósito de atender demandas do mercado de trabalho por profissionais especializados ou pelo desmembramento de habilitações tradicionais. Algumas novas graduações podem representar boas oportunidades de trabalho.

Dê uma olhada em cada um deles e veja se algum te chama a atenção e mereça a sua aplicação e esforço durante 4 ou 5 anos.
Artigos de "Profissões do Futuro"

O futuro do mercado de trabalho: uma radiografia das práticas de recrutamento e seleção de candidatos

Por  Vicente Picarelli Filho 

 Sócio da área de Gestão de Capital Humano da Deloitte 

A sociedade brasileira vem passando historicamente por transformações profundas e constantes. Ao longo do século passado, a população do País cresceu de 17,4 milhões para 169,9 milhões de pessoas, enquanto o Produto Interno Bruto (PIB) foi ampliado em cerca de cem vezes. Em meio a esse processo de expansão demográfica e de alterações econômico-sociais, cabe destaque, por exemplo, a participação das mulheres no mercado de trabalho, especialmente durante a última década. 
A mais recente Pesquisa de Benchmarking de Capital Humano promovida e divulgada pela Deloitte no Brasil apontou que, em 2003, 34,24% dos postos de liderança do mercado brasileiro eram ocupados por mulheres. Esse dado, endossado pela experiência empírica de empresários e trabalhadores, confirma o dinamismo do quadro social e das relações de mercado no País. O estudo aponta, porém, uma série de dados menos óbvios que este e que ajudam a compreender a realidade do mercado de trabalho no Brasil a partir das práticas de recrutamento e seleção implementadas por empresas de portes diversos. 
Os investimentos em recursos humanos por parte das 81 empresas pesquisadas devem ser deslocados, nos próximos dois anos, predominantemente para as áreas de treinamento e desenvolvimento (82%), sistemas de remuneração (55%), tecnologia da informação (50%), comunicação interna (41%) e benefícios (36%). A prática de recrutamento e seleção de pessoal deve absorver cerca de 13% dos investimentos. 
 As empresas demonstram priorizar meios de recrutamento tradicionais e de baixo custo, incluindo a internet, que é bastante empregada especialmente pelos setores administrativo, técnico e de profissionais. O recrutamento interno também é freqüentemente usado pelas empresas no Brasil, para o preenchimento de cerca de 25% das vagas abertas. 
Assim como nas práticas de seleção, as empresas usam uma grande variedade de ferramentas para recrutamento, baseadas numa definição dos requerimentos mínimos para as funções que precisam ser desempenhadas, destacando-se, em todas as categorias, a experiência profissional prévia dos candidatos. 
Tanto nas práticas de recrutamento como naquelas de seleção, foi identificada uma forte influência da categoria profissional na definição dos métodos usados. 
No caso dos empregados da área operacional, os meios mais comuns de recrutamento são: por recomendação de terceiros (77%), recebimento de currículos e agência de empregos (69%). Para funções administrativas, os modos mais utilizados para recrutamento são: recebimento de currículos (85%), recomendações (77%) e recrutamento interno (69%). Para profissionais especializados, o recrutamento interno e o recebimento de currículos são os instrumentos mais empregados (69%), seguidos de abordagens pela internet e recomendações de terceiros (61%). 
No recrutamento de candidatos para cargos de gerência média, as firmas de consultoria são claramente o meio mais utilizado (76%), seguido de longe pelo recebimento de currículos e e-mails (54%). As firmas de consultoria são o meio mais utilizado também para o recrutamento de executivos no Brasil (77%), embora o recebimento de currículos (46%) e o recrutamento interno (38%) também devam ser considerados. 
No processo de seleção de funcionários, o mercado brasileiro prioriza ferramentas diversas, mas três são as práticas mais utilizadas para todos os casos: entrevista individual com o departamento que requer o funcionário, entrevista individual com a área de recursos humanos e análise de currículos. 
A prática de análise de currículo é a mais empregada para selecionar candidatos que vão ocupar funções administrativas e de profissionais especializados, de gerência média e de executivos. Apenas para vagas operacionais, a entrevista individual com o departamento requerente é o modo mais empregado (77%). 
É destacável que o processo seletivo se torna cada vez mais complexo quanto mais estratégicas forem as vagas a serem ocupadas na empresa. No mercado em geral, para cargos operacionais, administrativos e de gerência média, o fator experiência profissional é o mais desejado nos processos em curso. Para os profissionais especializados, a educação é determinante na seleção do candidato de todos os segmentos do mercado. 
Em seu conjunto, as ações em curso sinalizam uma gestão do capital humano que altera os tradicionais sistemas de administração de pessoal até então vigentes no mercado de trabalho, o que contribui para uma nova forma de operar das organizações. 

O futuro do mercado de trabalho: uma radiografia das práticas de recrutamento e seleção de candidatos

Por  Vicente Picarelli Filho 

 Sócio da área de Gestão de Capital Humano da Deloitte 

A sociedade brasileira vem passando historicamente por transformações profundas e constantes. Ao longo do século passado, a população do País cresceu de 17,4 milhões para 169,9 milhões de pessoas, enquanto o Produto Interno Bruto (PIB) foi ampliado em cerca de cem vezes. Em meio a esse processo de expansão demográfica e de alterações econômico-sociais, cabe destaque, por exemplo, a participação das mulheres no mercado de trabalho, especialmente durante a última década. 
A mais recente Pesquisa de Benchmarking de Capital Humano promovida e divulgada pela Deloitte no Brasil apontou que, em 2003, 34,24% dos postos de liderança do mercado brasileiro eram ocupados por mulheres. Esse dado, endossado pela experiência empírica de empresários e trabalhadores, confirma o dinamismo do quadro social e das relações de mercado no País. O estudo aponta, porém, uma série de dados menos óbvios que este e que ajudam a compreender a realidade do mercado de trabalho no Brasil a partir das práticas de recrutamento e seleção implementadas por empresas de portes diversos. 
Os investimentos em recursos humanos por parte das 81 empresas pesquisadas devem ser deslocados, nos próximos dois anos, predominantemente para as áreas de treinamento e desenvolvimento (82%), sistemas de remuneração (55%), tecnologia da informação (50%), comunicação interna (41%) e benefícios (36%). A prática de recrutamento e seleção de pessoal deve absorver cerca de 13% dos investimentos. 
 As empresas demonstram priorizar meios de recrutamento tradicionais e de baixo custo, incluindo a internet, que é bastante empregada especialmente pelos setores administrativo, técnico e de profissionais. O recrutamento interno também é freqüentemente usado pelas empresas no Brasil, para o preenchimento de cerca de 25% das vagas abertas. 
Assim como nas práticas de seleção, as empresas usam uma grande variedade de ferramentas para recrutamento, baseadas numa definição dos requerimentos mínimos para as funções que precisam ser desempenhadas, destacando-se, em todas as categorias, a experiência profissional prévia dos candidatos. 
Tanto nas práticas de recrutamento como naquelas de seleção, foi identificada uma forte influência da categoria profissional na definição dos métodos usados. 
No caso dos empregados da área operacional, os meios mais comuns de recrutamento são: por recomendação de terceiros (77%), recebimento de currículos e agência de empregos (69%). Para funções administrativas, os modos mais utilizados para recrutamento são: recebimento de currículos (85%), recomendações (77%) e recrutamento interno (69%). Para profissionais especializados, o recrutamento interno e o recebimento de currículos são os instrumentos mais empregados (69%), seguidos de abordagens pela internet e recomendações de terceiros (61%). 
No recrutamento de candidatos para cargos de gerência média, as firmas de consultoria são claramente o meio mais utilizado (76%), seguido de longe pelo recebimento de currículos e e-mails (54%). As firmas de consultoria são o meio mais utilizado também para o recrutamento de executivos no Brasil (77%), embora o recebimento de currículos (46%) e o recrutamento interno (38%) também devam ser considerados. 
No processo de seleção de funcionários, o mercado brasileiro prioriza ferramentas diversas, mas três são as práticas mais utilizadas para todos os casos: entrevista individual com o departamento que requer o funcionário, entrevista individual com a área de recursos humanos e análise de currículos. 
A prática de análise de currículo é a mais empregada para selecionar candidatos que vão ocupar funções administrativas e de profissionais especializados, de gerência média e de executivos. Apenas para vagas operacionais, a entrevista individual com o departamento requerente é o modo mais empregado (77%). 
É destacável que o processo seletivo se torna cada vez mais complexo quanto mais estratégicas forem as vagas a serem ocupadas na empresa. No mercado em geral, para cargos operacionais, administrativos e de gerência média, o fator experiência profissional é o mais desejado nos processos em curso. Para os profissionais especializados, a educação é determinante na seleção do candidato de todos os segmentos do mercado. 
Em seu conjunto, as ações em curso sinalizam uma gestão do capital humano que altera os tradicionais sistemas de administração de pessoal até então vigentes no mercado de trabalho, o que contribui para uma nova forma de operar das organizações. 

sexta-feira, 28 de junho de 2013

As regras para contratar estagiários

Os estudantes podem trazer ideias novas, mas não podem estagiar por mais de dois anos na mesma empresa nem trabalhar mais de seis horas por dia


Um dos desafios de contratar estagiários é mantê-los na empresa, pois a rotatividade é bem comum nesse tipo de contratação. Para que não haja fuga dos novos talentos, deve-se investir na sua formação e oferecer claras perspectivas de plano de carreira. Para isso, recomenda-se que sejam estabelecidas metas para ele cumprir e que esteja claro, dependendo do seu desempenho, que existe possibilidade de contratação. Outra iniciativa apreciada por essa turma é a oferta de um pacote de benefícios atraente, que ajude a compensar o salário, reduzido em comparação ao de um funcionário padrão. 

A lei que regulamenta a contratação de estagiários foi alterada em setembro de 2008 com o objetivo de melhorar as condições de trabalho dos estudantes. O texto muda a forma das empresas se relacionarem com eles. Confira as regras para contratar estagiários. 

- A carga horária é limitada a seis horas diárias no caso de estudantes universitários, de cursos profissionalizantes e de ensino médio. Já para os do nível fundamental, a jornada máxima é de quatro horas por dia 
- O estudante poderá trabalhar menos horas nos períodos de prova 
- Os estágios que não são obrigatórios devem ser remunerados - o valor é definido livremente entre as partes 
- É obrigatório oferecer seguro contra acidentes de trabalho e também auxílio-transporte 
- Após 12 meses na mesma empresa, os estagiários têm direito a férias remuneradas de 30 dias 
- O estágio em uma mesma companhia não pode superar dois anos 
- Empresas que possuem até cinco funcionários podem ter um estagiário; entre seis e dez colaboradores podem ter dois; entre 11 e 25 podem ter cinco; e com mais de 25 empregados podem ter até 20% da equipe 
- A empresa que não cumprir as regras da nova lei e for reincidente será impedida de contratar estagiários pelo período de dois anos 

QUAIS AS VANTAGENS DE CONTRATAR ESTAGIÁRIOS?

Com o mercado competitivo, as empresas procuram, cada vez mais, pessoas qualificadas para atuar nas organizações. Frente a essa necessidade, é muito vantajosa a contratação de estagiários, afinal, os estudantes são qualificados e com bom nível intelectual. Além de ter disposição para aprender e garra para vencer desafios, os alunos buscam no estágio o intercâmbio entre o que se absorve na sala de aula com a prática das organizações. E as empresas, com isso, tem o benefício de unir a experiência do seu time de colaboradores, com a ousadia, reciclagem e atualização de informações que esse jovem traz consigo.

E como a Lei do Estágio prevê a isenção de praticamente todos os encargos sociais previstos na CLT, fica ainda mais interessante o investimento, por parte da empresa, destes recursos financeiros em programas, cursos e especializações para melhor qualificar esse profissional. Afinal, ele é treinado para, quem sabe, no futuro ser efetivado, assumindo áreas e atividades essenciais para a empresa. Mais ainda: a companhia contribui para o desenvolvimento profissional do aluno, pois incentiva a frequência escolar, já que para estagiar o jovem precisa necessariamente estar frequentando aulas, de cursos de nível médio ou superior, regulares ou profissionalizantes. Fato que lhe assegura o primeiro e decisivo passo para o desenvolvimento da carreira.

Para uma boa contratação, é determinante analisar outros aspectos relevantes além da formação, por isso, é tão importante o contato direto na entrevista. O perfil da pessoa deve ser avaliado, a fim de saber se coincide ou não com o perfil da empresa. As características pessoais são decisivas para a boa convivência dentro do cotidiano da organização e nas relações interpessoais dos funcionários. Esse aspecto é um dos mais observados pelos recrutadores para a busca de um estagiário.

Muito bom é saber que hoje, para o processo de recrutamento, já existem serviços online que facilitam o trabalho do RH. Na internet, é possível escolher o currículo do aluno, chamá-lo para uma entrevista, fazer os primeiros testes do processo de seleção e ainda, após a escolha do jovem, facilitar o processo de contratação que, por natureza, é burocrático. Envolve a emissão do contrato de estágio, consoante à Legislação do estágio em vigor, participação da Instituição de Ensino e a contratação de um seguro de acidentes pessoais, obrigatório. Sites especializados na contratação de estagiários viabilizam a execução online de todas essas tarefas. É mais economia de tempo e recursos.

Caso escolha contratar um estagiário, antes de cobrar experiência dos seus candidatos, lembre-se que eles são estudantes e estão em busca de um estágio justamente para aprender como se faz. Os universitários são diferentes de profissionais formados e, quem contrata, deve lembrar que, por mais que se queira, dificilmente encontrará um jovem com experiência e que não tenha as naturais dificuldades de quem inicia uma nova fase. Coloque tudo na balança e dê a eles uma oportunidade, pois, para adquirir experiência e maturidade, eles precisam de uma primeira chance.

Como não se comportar em um estágio

O estágio é um momento de aprendizado e, para alguns jovens, é o primeiro contato com um ambiente corporativo. Ao contrário do que muitos pensam, comportar-se adequadamente em uma empresa, mesmo nas mais "modernas", não é coisa do passado ou pouco relevante. Os estudantes que almejam uma possibilidade de prorrogação e, principalmente, de efetivação, devem tomar alguns cuidados para não se comprometerem com os chefes e colegas de trabalho.

Algumas pessoas associam etiqueta de comportamento a formalismos, regras inflexíveis e postura que não condizem com a usual. Cada empresa tem as suas normas de conduta, que não são regras formalizadas, mas cabe a cada um saber como agir da maneira adequada; a recompensa é o reconhecimento e até mesmo umapromoção. Mas hoje essa boa conduta também é associada à qualidade dos relacionamentos, à criação e manutenção de uma imagem de profissionalismo centrados na ética e no bom senso.

Para auxiliar nessa tarefa, Giuliano Bortoluci, diretor de comunicação da Estagiários.com, empresa especializada na seleção e contratação online de estagiários, dá algumas dicas de como não se comportar no estágio.

1. Acomodação, jamais! - O estágio é um momento de aprendizagem na vida do jovem e deve ser tratado como tal. É natural que sinta-se perdido em um primeiro momento, mas é importante ir atrás do conhecimento, procurar saber como faz e também não acomodar-se em conhecer somente a sua área de atuação. Um bom líder não é aquele que conhece bem a sua área, mas o que conhece todas as outras e sabe como a empresa funciona. Quem almeja uma efetivação deve pensar nisso.

2. Esqueça as gírias - Há algumas expressões que são comuns no cotidiano do jovem, mas elas devem ser evitadas em um ambiente corporativo. Isso passa uma imagem de falta de profissionalismo e de postura. É claro que com os colegas de trabalho que permitam uma relação mais informal, o uso é livre, mas não use tal maneira de falar com os mais velhos e com seus superiores.

3. Não adie os compromissos - Já dizia o ditado: não deixe para amanhã o que você pode fazer hoje. Tenha isso como um lema para o seu trabalho. Normalmente, uma das formas de avaliar o estagiário é pelas tarefas que realizam, se não atrasam as atividades e se as fazem com qualidade. Isso pode fazer a diferença e o destacar dos demais.

4. Não tenha vergonha, pergunte! - Como dito anteriormente, o estágio é um momento de aprendizagem, é natural - e totalmente aceitável - que o estagiário tenha dúvidas durante seu período de estágio. Não tenha vergonha de perguntar, mesmo que não seja algo relacionado à sua atividade, mas que sejam questionamentos relacionados ao ambiente de trabalho ou segmento de negócio da Empresa. Seus gestores e chefes estão preparados para solucionarem suas questões.

5. Não perca tempo - Administrar bem o tempo no trabalho é algo louvável para qualquer profissional, seja estagiário ou não. Essa atitude mostra responsabilidade e dedicação ao trabalho e aos resultados da empresa. Isso significa que é preciso realizar todas as suas tarefas nas seis horas diárias de estágio. Para isso, evite navegar na internet para coisas sem importância, utilizar programas de relacionamento, como Orkut e MSN, e perder tempo à toa com outras coisas que não fazem parte do seu trabalho.

6. Entenda sua posição - Ao entrar em um estágio, o estudante encontra-se na condição de aprendiz, ele não pode chegar criticando as políticas da empresa e reclamando do trabalho que tem a fazer. É importante expor as idéias e sugestões de melhoria, tanto para o método de trabalho, quanto para a empresa, mas cuidado para não fazer reclamações sem propor algo novo! Com isso, o estagiário pode ficar com a fama de quem reclama de tudo, o que prejudica sua imagem e chances de promoção ou efetivação.

7. Não seja individualista - Individualismo é algo mal visto em um ambiente de trabalho, principalmente hoje, que as empresas são mais dinâmicas e muitos de seus projetos exigem um trabalho em conjunto. Isso significa que o estagiário não deve ter uma visão centrada apenas em seu trabalho, deve ser pró-ativo e ajudar os outros sempre que for solicitado. O bom relacionamento com os colegas, assim como com os superiores é um grande diferencial para o jovem talento.

8. Vista-se adequadamente - Existe algumas empresas que permitem que os funcionários trabalhem com vestimentas comuns, não sendo necessário o uso de roupa social. Para o jovem, isso é uma ótima notícia, pois não é comum encontrarmos estudantes que sintam prazer em usar calça, camisa e paletó. Mas é preciso ter cuidado na escolha da roupa, para os garotos é aconselhável que não usem regatas ou bermudas, por exemplo, já as mulheres precisam evitar roupas curtas. A aparência do funcionário ainda é muito importante em um ambiente corporativo.

9. "Não fui eu!" - Um grave erro cometido por estagiários é quando eles não assumem os próprios erros. Não tenha medo de dizer que cometeu determinada falha, por pior que ela seja. Essa atitude passa uma imagem de pessoa responsável e digna de confiança, o contrário de quem mente ou tenha "enrolar" o seu superior ou colegas de trabalho. A melhor solução quando isso acontece é dizer o que aconteceu e propor soluções que consertem ou minimizem o problema gerado.

10. Muito além da bolsa-auxílio - O interesse pela vaga tem que ser muito mais além que o valor da bolsa-auxílio e benefícios, é preciso haver dedicação para sempre alcançar os melhores resultados para si e para a instituição.

11. Evite atrasos - Pontualidade é imprescindível tanto para um profissional, quanto para um estagiário. Poucos minutos de atraso são aceitáveis por algumas empresas, mas é preciso tomar cuidado para que isso não vire rotina.
Fonte: Você S/A Online

Veja os piores erros cometidos num estágio

Especialistas dizem o que pode colocar tudo a perder em sua primeira experiência profissional. Saiba contornar a insegurança e a inexperiência
Um estágio pode significar a primeira etapa para o seu objetivo de carreira ou tornar-se uma experiência desastrosa. Depende de como você está preparado para lidar com o novo ambiente de trabalho e os colegas com quem irá dividir espaço. É natural estar inseguro sobre como se portar. Afinal, você ainda é jovem e inexperiente. Não deixe, porém, que a imaturidade tome espaço no seu dia-a-dia. Para ajudar você a se dar bem no estágio e evitar os erros que põem em risco seu aprendizado e até uma possível chance de efetivação, o Universia conversou com especialistas no tema para contar quais os 10 maiores erros no estágio.


Acomodar-se
"O estudante precisa entender que o estágio serve para ele aprender e o fato de estar nesta posição significa que ele deve demonstrar interesse por novos conhecimentos. Tem muito estudante que entra na empresa e pensa: "legal, agora que passei na seleção vou relaxar." Por causa disso, assume uma postura mais passiva do que deveria. O estudante não pode ser acomodado a ponto de achar que a empresa vai adivinhar as necessidades e as dificuldades dele. Se tem dúvida, pergunte, se não entendeu, esclareça. Uma postura passiva pode ser encarada como má-vontade e falta de iniciativa. Para quem pretende evoluir ou mesmo disputar uma efetivação, estará longe de alcançar seus objetivos."
Jô Furlan - especialista comportamental
 
Entrar de "salto alto"
"O primeiro ponto para quem ingressa no mercado de trabalho é entender que está na condição de aprendiz. Portanto, não cabe agir como se já fosse empregado há muito tempo e questionar paradigmas ou tratar as diretrizes da empresa como se estivessem obsoletas. O estagiário deve ouvir mais do que falar. Com o tempo e com mais experiência profissional é que irá adquirir a maturidade necessária para opinar e contestar determinados pontos de vista. Tem muito rebelde sem causa que traz isso para o ambiente de trabalho. O estagiário que reclama de todas as tarefas, não se enturma e ainda por cima é resistente às políticas da empresa tem menos chance de ser bem-sucedido em relação ao candidato que é humilde, gentil e cortês".
Reinaldo Passadori - especialista em Recursos Humanos e Comunicação Verbal
 
Abusar de linguagem vulgar
"Em casa ou com os amigos até cabe o uso de gírias ou expressões menos elaboradas, comuns ao dialeto da juventude. No ambiente de trabalho a coisa já muda de figura. A comunicação deve ser uma preocupação constante do jovem. ? pela maneira com a qual ele se comunica que suas mensagens serão recebidas e decodificadas pelo outro. Por isso, é fundamental evitar gírias e palavras que denotem baixo nível intelectual. Além do jovem ser 'percebido' de uma maneira imatura por causa da maneira como fala, uma linguagem vulgar deve ser evitada, sobretudo, porque é nesta fase que ele deve se preocupar em evoluir. O estudante tem de ler muito para ampliar seu vocabulário e ter uma pronúncia melhor. Uma comunicação eficaz poderá demonstrar seu talento, potencial e suas habilidades."
Reinaldo Passadori - especialista em Recursos Humanos e Comunicação Verbal
 
Prender-se ao estágio pela bolsa-auxílio
"Tem muito estudante que se preocupa mais com o quanto ganha do que com aquilo que realmente aprende no estágio. Sei que a condição do jovem brasileiro não é fácil e muito aluno depende do dinheiro para pagar os estudos. O estágio, porém, é a fase em que ele está livre para errar, fazer testes, se desiludir. ? nessa hora que ele deve priorizar seu aprendizado. O valor da bolsa-auxílio, neste caso, pode ser até um revés. Se um estudante tem um bom salário para a condição de estagiário, mas desenvolve atividades pouco desafiadoras e, por vezes, até desestimulantes, ele compromete seu futuro. O jovem precisa evoluir. Ficar no estágio por causa do salário o transforma em um trabalhador braçal e não em um estudante que tem um futuro pela frente. O mercado de trabalho, por sua vez, é muito cruel nesse sentido. Se você passou pelo estágio e se prendeu aquele que pagava mais, mas que não te ensinou muito, certamente você sofrerá conseqüências no futuro".
Maria Ester Pires da Cruz - consultora do Ibmec Carreiras do Ibmec São Paulo
 
Adotar postura inflexível
"Uma competência fundamental que o estagiário dever ter é flexibilidade para mudanças. Atualmente, as empresas são muito dinâmicas, logo, as prioridades de trabalho mudam rápido demais e o estagiário pode não acompanhar ou até mesmo não entender. ? interessante que ele tenha essa competência, pois assim, evita-se que ele fique frustrado em algumas situações ou tenha a impressão de que nunca consegue terminar suas atividades ou projetos. Uma sugestão para o estagiário é conversar sempre com seu tutor/gestor e procurar entender o que acontece no momento e quais são as prioridades de trabalho."
Felícia Duarte - gerente de projetos da Cia de Talentos
 
Ser individualista
"Procure desenvolver suas atividades de bem com a vida e com seus colegas dentro da empresa. Isso significa que você deve ser pró-ativo, deve estar sintonizado com o mercado, precisa ser curioso e sempre trazer outras idéias para o grupo. Entenda que no ambiente de estágio (ou de trabalho) todas as funções são importantes, portanto, valorize as suas atividades e a de seus colegas. Procure agregar e, se possível, tenha envolvimento com projetos de outras áreas. Lembre-se: sozinho ninguém muda nada."
Rossano Lippi - diretor da Central de Estágios Gelre
 
Deixar o trabalho para depois
"O estágio é o momento em que o estudante deve trabalhar em tempo real, quer dizer, não deixar para depois o que ele pode fazer hoje. Em geral, somos avaliados sobre aquilo que produzimos. Se produzirmos rápido (e com qualidade) isso pode ser um ponto a favor em relação aos demais estagiários na hora da empresa optar entre um e outro para fazer parte de um novo projeto ou até mesmo na hora de decidir quem será efetivado."
Suzy Fleury - Psicóloga e consultora empresarial
 
Ter vergonha de perguntar
"Não tenha vergonha de perguntar o que não sabe. ? muito importante exercitar a curiosidade mesmo que se trate de assuntos que não estejam diretamente ligados à sua área de atuação. Lembre-se que o estágio é uma oportunidade não só de demonstrar as suas competências, mas também de adquirir novos conhecimentos. Aliás, a curiosidade (ou a sede de aprender) é um diferencial que não deve ser perdido nunca, pois constitui uma das características fundamentais do profissional de sucesso. Só tenha o cuidado de escolher a hora certa para fazer suas perguntas, para não atrapalhar as atividades de quem vai responder."
Celso Dutra - gerente de Recursos Humanos do CIEE (Centro de Integração Empresa-Escola)
 
Perder tempo na internet (orkut, e-mail, MSN)
"Administre bem o seu tempo. Chegar antes e sair depois de todos não é sinônimo de dedicação e competência. Cuidado com o tempo perdido com e-mails e com a navegação na Internet. O estagiário deve se perguntar ao final de cada dia: "Eu dei lucro ao meu empregador hoje? Se a resposta for afirmativa, você está no caminho certo."
Tom Coelho - especialista em carreira e conteúdo motivacional
 
Fugir das responsabilidades
"Ao conversar com gestores de grandes empresas muitos deles reclamam da postura profissional de estudantes de universidades clássicas e conceituadas. No dia-a-dia no estágio, ele se comporta como se não precisasse se esforçar, imagina que a boa fama de sua universidade de origem seja suficiente. O estagiário, porém, deve ter claro que esta é a fase em que ele abrirá portas para o mercado. ? preciso estar atento, aproveitar oportunidades e decidir com maturidade o que é mais importante em cada momento. O estudante não pode ser inconseqüente a ponto de executar mal uma tarefa, priorizar compromissos secundários ou simplesmente culpar outros pelos seus erros. Quem tem esse tipo de comportamento não se sustenta por muito tempo."
Carmem Alonso - psicóloga e coordenadora de treinamento para clientes do NUBE (Núcleo Brasileiro de Estágio)

Fonte: Universia Brasil

Entenda a importância do estágio para a sua carreira

O estágio é uma experiência muito importante para o desenvolvimento da carreira de todo profissional. Confira os benefícios e valor desse trabalho para seu sucesso

estágio é uma experiência muito importante para o desenvolvimento da carreira de todo profissional. Ele é diferente de um emprego tradicional, pois traz para os estudantes o conhecimento, competências e experiências práticas daquilo que estudam teoricamente na faculdade. Além disso, o estágio possibilita que o aluno aprenda de maneira mais objetiva alguns fatores de sua profissão que muitas vezes são ignorados pelas instituições de ensino ou que só podem ser mais bem compreendidos quando se está no ambiente de trabalho.


Além da possibilidade de confirmar sua escolha de formação profissional, o estágio também pode servir para que você mude de profissão ou entenda melhor todas as áreas em que poderá atuar na carreira. Ele serve como uma confirmação das suas escolhas e, se bem-sucedido, pode motivar você ainda mais aalcançar seus objetivos profissionais.

O estágio também pode ser a porta de entrada para seu primeiro emprego efetivado. Muitos empregadores oferecem um plano de carreira que dá a oportunidade para que estagiários que obtiverem bons resultados entrem na empresa como empregados tradicionais.

Mesmo que o estágio não garanta um emprego fixo no futuro, você deve aproveitar essa chance paraaprender com profissionais mais experientes e que estão ao seu lado para ajudar você a crescer. Essas pessoas poderão servir como seus mentores, contatos profissionais e referências para o resto da carreira. Mesmo que você não consiga um emprego nessa empresa, poderá aproveitar os novos contatos para outrasoportunidades de trabalho.



Estágio Supervisionado

Estágio Supervisionado
O Estágio Curricular constitui um momento de aquisição e aprimoramento de
conhecimentos e de habilidades essenciais ao exercício profissional, que tem como
função integrar teoria e prática. Trata-se de uma experiência com dimensões formadora
e sócio-política, que proporciona ao estudante a participação em situações reais de vida
e de trabalho, consolida a sua profissionalização e explora as competências básicas
indispensáveis para uma formação profissional ética e co-responsável pelo
desenvolvimento humano e pela melhoria da qualidade de vida.
O Estágio é entendido como eixo articulador da produção do conhecimento em
todo o processo de desenvolvimento do currículo do curso. Baseia-se no princípio
metodológico de que o desenvolvimento de competências profissionais implica “pôr em
uso” conhecimentos adquiridos, quer na vida acadêmica, quer na vida profissional e
pessoal.
Como instrumento de integração, o Estágio Curricular constitui-se numa
atividade centrada no homem como ser ativo e capaz de fazer a articulação entre a teoria
e a prática, entre o saber e o fazer. É também uma atividade de relacionamento humano
comprometida com os aspectos afetivos, sociais, econômicos e, sobretudo, políticocultural, porque requer consciência crítica da realidade e suas articulações.
O estágio possibilita ao aluno entrar em contato com problemas reais da sua
comunidade, momento em que, analisará as possibilidades de atuação em sua área de
trabalho. Permite assim, fazer uma leitura mais ampla e crítica de diferentes demandas
sociais, com base em dados resultantes da experiência direta. Deve ser um espaço de
desenvolvimento de habilidades técnicas, como também, de formação de homens e
mulheres pensantes e conscientes de seu papel social. O estágio deve ainda, possibilitar
o desenvolvimento de habilidades interpessoais imprescindíveis à sua formação, já que
no mundo atual são priorizadas as ações conjuntas e a integração de conhecimentos.
Objetivos do Estágio Supervisionado
Integrar o processo de ensino, pesquisa e aprendizagem;
Aprimorar hábitos e atitudes profissionais; 2
Proporcionar aos alunos a oportunidade de aplicar habilidades desenvolvidas durante o
curso;
Inserir o aluno no contexto do mercado de trabalho para conhecimento da realidade;
Possibilitar o confronto entre o conhecimento teórico e a prática adotada;
Proporcionar ao aluno a oportunidade de solucionar problemas técnicos reais, sob a
orientação de um supervisor;
Proporcionar segurança ao aluno no início de suas atividades profissionais, dando-lhe
oportunidade de executar tarefas relacionadas às suas áreas de interesse e de domínio
adquirido;
Estimular o desenvolvimento do espírito científico, através do aperfeiçoamento
profissional;
Agregar valores junto ao processo de avaliação institucional, a partir do resultado do
desempenho do aluno no mercado de trabalho.
Organização do Estágio Supervisionado
Para que o estágio alcance suas finalidades, associando o processo educativo à
aprendizagem técnica, precisa ser planejado, executado, acompanhado e avaliado dentro
de diretrizes bem definidas e estar de acordo com os pressupostos que norteiam o
projeto pedagógico do curso e com todas as condições dispostas pela legislação sobre o
assunto.
Nesse sentido, o estágio didático-pedagógico (Estágio Supervisionado) do
curso de Licenciatura em Ciências Agrícolas inicia-se a partir da 2ª metade do curso, 5º
período, após o aluno ter cumprido 1705 horas de aula, o que representa,
aproximadamente, 45% da carga horária total do curso. O Estágio está delineado nos
quatro últimos períodos, apresentado 80, 80, 115 e 125 horas cada um, perfazendo um
total de 400 horas, atendendo a legislação (Resolução CNE/CP Nº 2, de 19 de Fevereiro
de 2002).
O estágio poderá realizar-se tanto no Ensino Fundamental como no Ensino
Médio, Ensino Profissionalizante de Nível Médio, Fundamental e Educação de Jovens e
Adultos (EJA) sendo assegurado ao aluno a possibilidade de realizar o estágio nos
vários níveis de ensino ou apenas em um nível, conforme sua opção. 3
Distribui-se ao longo de quatro períodos:
Estágio Supervisionado I – Observação, investigação, reflexão e
problematização da prática relacionada à gestão de sala de aula. Caracteriza-se como
preparatória à elaboração do planejamento a ser apresentado como norteador das ações
do processo ensino e aprendizagem a serem executadas nas próximas etapas. O aluno
deverá apresentar um relatório das atividades/observações realizadas junto com as
reflexões e encaminhamentos de proposições. O professor orientador do estágio deverá
organizar encontros quinzenais, nos quais se discutirá a prática vivenciada pelos alunos,
dentro das 80 horas previstas para esta etapa.
Estágio Supervisionado II e III – fase de execução: prática de sala de aula.
São propostas ações para a prática e aprofundamento do processo de construção do
conhecimento. É a fase de construção do planejamento a partir de propostas de ações
para a prática a qual será vivenciada na unidade escolar em questão, durante esses
períodos. O professor orientador de estágio assumirá papel preponderante nesta fase,
funcionando como observador, orientador e facilitador do processo de crescimento do
estudante, mediante acompanhamento e avaliação dos trabalhos “in loco” e encontros
mensais no Ifes, nos quais, além de se discutir a prática vivenciada pelos alunos, serão
também propostas ações de reencaminhamento da prática (ação – reflexão – ação).
Estágio Supervisionado IV – neste estágio será elaborado e desenvolvido um
projeto de extensão para a comunidade. Constitui-se o momento que culminará com o
término do estágio e o conseqüente fechamento do curso.
Reitera-se a importância do professor funcionar como orientador e facilitador
do processo de crescimento do estudante, mediante acompanhamento e avaliação dos
trabalhos “in loco” e encontros de avaliação mensais, nos quais, além de se discutir a
prática vivenciada pelos alunos, também será orientado a elaboração do Relatório Final,
que inclui os relatórios dos Estágios Supervisionados I, II e III e as ações realizadas no
Estágio Supervisionado IV.
O ANEXO IV traz o Regulamento do Estágio obrigatório e não-obrigatório da
Licenciatura em Ciências Agrícolas e as fichas de acompanhamento de Estágio.
O aluno poderá cursar o estágio não-obrigatório a partir do 6o período em área
correlata ao curso de Licenciatura em Ciências Agrícolas, desde que não prejudique o
andamento das atividades acadêmicas obrigatórias. O estágio não-obrigatório deverá ser
feito, preferencialmente, no período de férias do graduando.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

O MERCADO DE TRABALHO EM TAUBATÉ


Mulheres correspondem a 38% do mercado de trabalho em Taubaté

De acordo com o levantamento da Subseção do DIEESE dos Metalúrgicos de Taubaté e Região o setor metalúrgicos segue a tendência do mercado de trabalho em Taubaté, com a predominância dos homens.
Quando se analisa o mercado de trabalho formal, nota-se que na cidade de Taubaté, dos 81.874 trabalhadores, as mulheres correspondem a 38% desse total, ou seja, em torno de 31 mil trabalhadoras com carteira assinada.
Na participação das mulheres entre os setores observa-se que o setor Serviços é o que emprega o maior número de trabalhadoras. E, em relação ao percentual de mulheres dentro do setor de atividade econômica em comparação com os homens, verifica-se que em Taubaté esta participação é maior nos setores Administração Pública, Comércio e Serviços.
Mesmo com a predominância masculina no mercado de trabalho, as mulheres são maioria na população de Taubaté.
Segundo o IBGE em 2010, dos 244.165 habitantes há um total de 141.939 mulheres, ou seja, 51% da população de Taubaté é feminina.